sexta-feira, 31 de outubro de 2008

autoclismos com selos de eficiência

Autoclismos com selos de eficiência
o super magalhães das sanitas
“Os portugueses só vão poder conhecer a eficiência dos autoclismos que adquirirem a partir de 15 de Novembro."

Tenham paciência! Só mais duas semanas. Quem desde há muito vem suportando este fedor pode aguentar mais 15 dias. Teremos autoclismos com selos de garantia para todo o tipo de dejecções. Era o instrumento que desde há muito aguardávamos com enorme ansiedade para nos podermos ver livres da cáfila que nos vem delapidando. Jorros de água com elevada intensidade que arrastem para o esgoto crápulas, tartufos e todos os que para chegarem à governança usaram e abusaram do ludíbrio para melhor atingirem os seus objectivos.
É pena que o Alqueva não tenha selo de garantia.
Está confirmado que será publicitado pelo primeiro-ministro na próxima Cimeira

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Relax

"A penicilina cura os homens, mas é o vinho que os torna felizes" -- Alexander Fleming
Análises
Tinto ... 13,1 - 0,59 - 997,11
Branco ... 13,1 - 0,53 - 993,31
Análises melhores que estas só as minhas!
Aceitam-se inscrições para a abertura da pinga, mas...
só para depois do Congresso
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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

A náusea

Fez 30 anos
A obra prima do senhor soares.
30 anos de corrupção com processos prescritos
Champanhe com os patrões a comemorar traições
A náusea

domingo, 26 de outubro de 2008

sábado, 25 de outubro de 2008

QUAL CRISE?


Crise? O que é isso?

A semana passada, envoltas de emoção, publiquei as “sopas de chícharos”. Comida de pobre dos tempos passados e quem sabe se de um futuro bem próximo.
A ementa de hoje foi copiada de uma revista dos Jet7, desculpem, Jet350. Foram 350 os convidados de um “Jantar de Estilo no Palácio de Queluz”. Vestidos de milhares de euros, jóias, peles, malinhas de brilhantes e tudo abrilhantado com actrizes vindas do Brasil. Um dos comparsas declarou “reunimo-nos para troca de experiências.”Ah! Lá estavam também o Balsemão da seita “bildelberg” e o D. Duarte de Bragança de copo na mão.
Mas vamos à ementa: “camarões-tigre sobre cama de rúcula com geleia de maçã e menta, lombo de novilho de leite caramelizado com papillote de mousse de batata, queijo, trufas brancas e minilegumes e trouxas-de-ovos com molho de frutos silvestres”. Os vinhos foram à pressa buscar uns garrafões na tasca em frente.

Para os olhar de frente deixo esta foto que fui roubar já não me lembro onde.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

A JABUTICABA e a FELICIDADE


Na caixa do correio encontrei a foto da “jabuticaba” enviada pela Célia, artista plástica que vive e trabalha no Brasil. Fiquei mais uma vez, e espero que não seja a última, encantado com a natureza que colocou tudo ao nosso alcance para podermos ser felizes. Os frutos brotam do tronco da árvore ao dispor dos que não a podem amarinhar. Vejam bem!... Depois chegaram os que se arrogaram senhores da terra, dos mares e do céu. E a partir de então a fome cresce, cresce, cresce… e encontramo-nos num mundo, num país em convulsão. Entretanto, as 100 famílias mais poderosas de Portugal aumentaram em 41% os seus rendimentos. E o desemprego também não pára de aumentar.

É forçoso, necessário e urgente reconquistar a “jabuticaba” e a “felicidade”.

A classe média

Sonhos de grandeza escritos nas nuvens agora a caminho do patíbulo e, antes que caia a lâmina da guilhotina lembramos-lhes uma vez mais:

«Convém recordar que a definição ideológica de classe média é, essencialmente, a sua indefinição. São seus traços característicos: vive por cima das coisas, oscilando à esquerda e à direita sem se comprometer; tem o gosto das teorias abstractas (intelectualização dos problemas, revolucionarismo teórico, sectarismo político e atitude moralista); vive no individualismo extremo que se exprime através do isolamento social, do egoísmo de interesses, do privatismo na solução dos problemas…». Menosprezou sempre o operariado e bajulou a grande burguesia que agora a estrangula. Nas suas indefinições tem prejudicado imenso a democracia, mas porque vai penar imenso angustia-me o seu sofrimento.

Sei que não lhes servirá de lição. É sua condição.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Piolhoso, piolhoso, piolhoso!



Quando li a graça do Graça Moura, lembrei-me daquela teimosa que quando o marido lhe tapou a boca por lhe chamar piolhoso continuo com os dois polegares a fazer o gesto de quem mata piolhos.

“A Europa não poderá esquecer que condenar a economia de mercado e o capitalismo por causa da crise equivaleria a querer acabar com as auto-estradas por causa dos acidentes de viação”.
O homem é cabotino porque é teimoso ou teimoso porque é cabotino?

UMA LIÇÃO DE COERÊNCIA


Há homens que lutam um dia, e são bons.
Há outros que lutam um ano, e são melhores.
Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons.
Mas há aqueles que lutam toda a vida:
Esses são os indispensáveis.
Bertold Brecht

“50 ANOS DE ECONOMIA E MILITÂNCIA” de Sérgio Ribeiro é uma lição de coerência inseparável do compromisso a que se propôs, incorporando-se na trincheira dos mais fracos, o que inevitavelmente conduziu ao confronto com os prepotentes.

Através das suas mundivivências, num deslizar pela história recente, o autor foca a realidade de vários ângulos usando os mais adequados e sensíveis instrumentos – emoção, conhecimento e acção -- para melhor a interpretar e, conhecendo-a, fazer-lhe frente nos seus aspectos mais gravosos e agressivos. E é com estes sólidos alicerces que esta trempe proporciona (sentimento/saber/prática) que, esforçado, continua a dar o seu contributo no desbravar deste árduo caminho por onde se tece a luta pela libertação do Homem e, natural é, o seu e nosso saudável orgulho, vendo a gota de água da modéstia percorrer meio século de militância num colectivo partidário a que deu sempre o seu melhor: O Partido Comunista Português.

Atentos ao conteúdo e embalados pelo fluir da escrita, confrontados com imagens que nos devolvem recordações, temos que nos esforçar para criar as pausas indispensáveis à reflexão.

Sempre me distanciei do clássico conceito de herói que, num rompante, se excede. A vida é construída de entusiasmo e ponderação, de alegria e dor, de resistências e fraquezas cujos limites desconhecemos. É possível claudicar numa pequena fracção de tempo, e que haja quem atire a primeira pedra, muito difícil é resistir toda a vida. Assistir ao entusiasmo que esmorece é muito mais pungente. Sinto comiseração para com os que, cansados, desistem porque as forças lhes fogem ou as convicções adormecem e quase com eles sofro por lhes ter faltado a água fresca indispensável nas grandes caminhadas.

50 anos de militância com a pertinácia do Sérgio Ribeiro, assumindo as mais variadas tarefas e responsabilidades e granjeando a estima e a consideração dos seus camaradas e dos que com ele têm trabalhado, é por si só de um mérito inestimável.

Vamos vivendo o livro, confrontados com a inesgotável e multifacetada actividade social e profissional do autor e do seu enquadramento político. De vice-presidente da Associação dos Estudantes do ISCEF em 1958 a membro do Comité Central do PCP em 2008, nesta longa viagem, Sérgio Ribeiro manteve-se sempre ligado à acção cultural e desportiva, deu a sua contribuição à vida sindical antes e depois de 25 de Abril. Soubemos ainda, porque nela participou, como nasceu a Siderurgia Nacional e conhecemos algumas das características das personagens que, então, nessa área se movimentavam. Não é possível tudo referir, mas não podemos deixar de mencionar os trabalhos publicados na área profissional, onde se tem evidenciado, e os inumeráveis artigos escritos nos mais variados órgãos de informação, nomeadamente na Vértice e Seara Nova, antes de Abril sob pseudónimo, participação nunca interrompida mas dificultada pelo regresso da censura ideológica. Não nos é possível deixar de mencionar a docência, pela qual nutre especial carinho, a sua actividade no Movimento da Paz e o relevante trabalho como eurodeputado do PCP.

Define-o o facto de sempre ter afirmado não “ser” mas “estar” como deputado no Parlamento Europeu.

Assim, todos os que por lá têm passado ou aqueles a quem é confiada uma responsabilidade política compreendessem e sentissem o significado desta afirmação e a seguissem.





quarta-feira, 22 de outubro de 2008

DESCULPAS


Eu, Presidente do Conselho de Administração do blog "AS PALAVRAS SAO ARMAS" venho, por este meio, pedir desculpa aos meus accionistas e visitantes que, devido à Crise Internacional (tudo o que de mal nos acontece é devido à Crise Internacional), não me tem sido possível actualizá-lo tal como me havia comprometido quando fui de férias para as Caraíbas para controlar uns tostões que tenho num offshore, devido à Crise Internacional.

Devido à Crise Internacional, obviamente, as linhas telefónicas que servem esta localidade foram roubadas e a PT, mais preocupada com a derrocada bolsista, devido à Crise Internacional, do que com os clientes, teria levado algum tempo a contactar o subempreiteiro que por sua vez e também devido à Crise Internacional contratou um sub subempreiteiro e, assim, andámos ao sabor deste ping-pong devido à Crise Internacional, bem entendido.

Se em vez das linhas telefónicas não me vierem roubar o computador, devido à Crise Internacional, claro, prometo continuar o meu trabalho mesmo que devido à Crise Internacional ninguém apareça para me visitar.

Reiterando as minhas desculpas

Atentamente

O Presidente do Conselho de Administração do blog
“as palavras são armas” Pum!

Cid Simões

domingo, 19 de outubro de 2008

O cu do marmelo



Devido à crise internacional o Governo não poderá cumprir a promessa dos tais 150 mil empregos, disse o ministro.

Devido à crise internacional o Governo não poderá acabar com o offshore da Madeira onde aqueles a quem o Governo vai dar 20 mil milhões de euros (20.000.000.000 €) mantêm prosperas lavandarias de dinheiro sujo, fogem ao fisco e de lá fazem-nos manguitos.

Devido à crise internacional a CGD empresta 200 milhões ao BPN e os defensores da privatização da CGD estão calados.

Aqui vos deixo a foto do marmelo que devido à crise internacional nem dinheiro teve para o papel higiénico
.

sábado, 18 de outubro de 2008

SOPAS de CHÍCHAROS

Procure aquela gota de sensibilidade que em todos nós existe, mesmo se já poluída, espalhe-a pelas poucas linhas desta ementa, e não poderá resistir à emoção.

Em água e sal, cozem-se bem os chícharos, e quando muito bem cozidos mas ainda fervendo, adube-os com a gordura do toucinho, vazando este conteúdo noutro recipiente sobre o pão rasgado aos pedaços.


SÓ!


(do livro Odores & Paladares "Valores da nossa terra")

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

KOLTIVEM-SE

A doutora Fátima, a grande chefe do programa Prós & Prós convidou para um dos seus debates, normalmente a una voce, o economista Sérgio Ribeiro. E o economista não economizou palavras para referir Karl Marx e enquanto de marxismo falava a câmara dava-nos os rostos-pálidos dos "prós" de sorriso displicente e comiseração pelo que dizia o "Índio". Acontece, ele acontece cada uma..., que o editor alemão das obras de Karl Marx anunciou que a venda da principal obra deste autor "O Capital" aumentou de forma significativa com o agravamento da crise financeira. "Uma nova geração de eruditos que reconhece não se terem cumprido as promessas do neoliberalismo" estudam Marx.
Koltivem-se lindos meninos, koltivem-se!

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

haja serenidade

Ao mesmo tempo que sócrates num discurso o mais aveludado que lhe era possível lançava balões de tranquilidade: “não há-de ser nada” “não tenham medo, eu estou aqui” “depois da tempestade vem a bonança” “se necessário for o papá soares desencafua o socialismo agrilhoado", Wall Street estatelava-se registando a maior queda desde 1987 e enquanto o Tio Sam (tio deles) tentava recuperar os sentidos e as acções na lixeira, o nosso primeiro continuava a arengar de sorriso baço e gesticulação comedida.
Querem-nos fazer crer que às feridas provocadas por cães raivosos basta aplicar emplastros de arnica lá por que resultam em contusões, combatem hemorragias, cicatrizam ferimentos e são anti-inflamatórios. E assim a epidemia vai alastrando e o vírus imune às injecções de capital instala-se no corpo social. Fatal… mente!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

O Surfista

Exímio surfista, sempre com a prancha do capitaismo afivelada ao tornozelo o senhor soares procura manter-se na crista da onda desde que não haja borrasca, mas se o mar se agita um pouco lá vem ele praia fora arrastando a prancha e escrevendo na areia (DN): "como tenho dito e repetido, não é remendar a crise e tentar salvar o sistema (...) É mudar o sistema neoliberal, que nos conduziu onde estamos." Bouffon!...