sexta-feira, 2 de novembro de 2012

OS REVOLUCIONÁRIOS DO SOFÁ


Protestos Parlamento: nem o sofá escapou (clicar)

É o título de um post algures na blogosfera.

Os revolucionários do petardo, bombas de fumo e lançadores de  “mínis” acabam de usar uma arma letal última geração, para a “tomada do Parlamento”: o tomate! (ver vídeo) Quase ao fechar do circo, em vez da tradicional alcachofra, simbolicamente, os “mini-revolucionários queimaram um sofá, levando ao paroxismo os repórteres que não sabiam o que dizer nem a quem mais entrevistar. O sofá foi filmado de todos os ângulos, fotografado e até houve quem aproveitasse para saltar a fogueira. Épico!

Não são inócuos estes fogachos nem os pirómanos que se apresentam exaltados aparecem por acaso. Estão ali os descendentes daqueles que em 1974 exigiam tudo e “” e que hoje vamos encontrar nos governos como ministros, secretários de Estado ou colocados em altos cargos, como nababos, pagos principescamente.

Sempre que a direita PS/PSD/CDS, não consegue controlar o descontentamento por si criado, os esquerdistas de ontem surgem com outras roupagens mas com a mesma táctica e propósitos.

No dia 12 chega a Frau Merdel, numa visita provocatória, tal como acontecia com a esquadra norte-americana que nos “visitava” sempre que o povo se agitava. A frau Merdel vem-nos dizer que o Orçamento em discussão deve ser aprovado, e que a angústia e a fome será o preço a pagar por sermos mandriões, gastadores e corruptos.

A propósito da provocação Merdel, e para desmotivar os mais tímidos, os mídia anunciam “a visita é considerada de alto risco” e que para suster a agitação todas as forças anti-motim e de combate ao terrorismo estão a ser convocadas.

Nós sim, devemos estar atentos e isolar os que de rosto encoberto, agentes provocadores, tentam desviar o sentido dos protestos mediatizando as suas arruaça.
Titulo num jornal de "referência"

«Garrafas, petardos e fogo em frente ao Parlamento»

(OS MENINOS NAZIS)  (clicar)

 

3 comentários:

Pata Negra disse...

Atenta análise. E nós, com o árduo trabalho de estarmos afinal, na luta que se quer consequente, entre os ativistas do sofá queimado e os ativistas do sofá da quadratura do ciclo. Poderemos contar com uns e outros? Eis o nosso desafio - filtrar, para que nenhum, duns, chegue a secretário de estado e nos envergonhe e que nenhum, doutros, acabe a desejar Paulo Portas! Que trabalho o nosso, o de convencer um a um que a alternativa está em nós!
Um abraço para enfrentar tempos difíceis

trepadeira disse...

Há,cada vez mais,instrumentalização.
A atenção nunca é demais.

Abraço,
mário

Olinda disse...

Concordo plenamente com a anâlise exposta.Mas,quando se tem 20 anos,e sem perspectivas de futuro,ê dîficil,racicionar com clareza.A histôria nao se repete da mesma maneira.No perîodo apôs o 25 de Abril,os jovens nao tinham o futuro sombrio que hoje enfrentam.Muitos jovens que ali estavam,sô nao estao organizados por falta de conhecimento,mas penso,que ê uma exaltacao mais sentida,do que provocatôria,tambêm existe provocacao claro,mas diferente dos agora bem instalados.