quarta-feira, 26 de março de 2014

E QUANDO FICAREM SEM OS PAIS?

Mobilizar muitos destes jovens para lutarem pelo seu futuro, não é tarefa fácil. Habituados que estão a viver no natural conforto paternal, vão adaptando as suas necessidades no ramerrão sem objetivos, preocupações ou responsabilidades à mistura com alguns sonhos fugazes que redundam em frustrações. Vegetando à margem da sociedade, sem vivências no mundo do trabalho, não tomam consciência de classe própria aos explorados. Vagando na inércia, tornam-se céticos desenvolvendo sentimentos díspares e contraditórios.
O tempo vai correndo, o ninho familiar desfaz-se. É o abismo.
 

2 comentários:

Olinda disse...

Esta geracao,ê uma geracao conservadora ,consumista e burguesa,Mas afinal,de quem ê a culpa?Dos pais?Do sistema?De ambos?Mimâmos demais os nossos filhos?O mimo,nun ca ê demais,se for acompanhado com valores.De qualquer forma,ê um crime o que estes governos,
estao a fazer aos nossos jovens.Mas,teem que ser eles a consciencializar-se e vai demorar bastante.Este tema,dava um extenso debate.

um abraco

Graciete Rietsch disse...

A juventude ,hoje, é empurrada para "o viver momento". Não é que eu ache que a juventude não deva divertir-se e dedicar-se apenas ao trabalho e ao estudo. A alegria faz parte da vida, o próprio Álvaro Cunhal dizia que tudo na vida deve ser feito com alegria. Mas hoje a incógnita do futuro leva a juventude a viver apenas o dia a dia e a esquecer-se que o futuro depende dela. Sinto que os jovens andam desinteressados e são pouco participativos. No entanto conheço muitos em que a chama se mantém e que lutam contra este tremendo avanço de uma política em que já nem os pais poderão dar uma ajudinha, porque os próprios pais tudo vão perdendo.

Um beijo.