quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Rabo escondido com gato de fora


A marosca do senhor Costa. Ora aí está, o senhor Costa aperta a mão do Livre, uma espécie de pastilha elástica que se lhe colou à sola do sapato, pastilha desenxabida, mas que para muitos parolos corresponde ao regresso do PS à sua esquerda democrática, humanista e conservadora, conservada em clorofórmio desde há muito. No entanto o senhor Costa gosta é do Bloco Central, a quem sub-repticiamente vai fazendo o seu rapapé, lançando algumas biscas do seu jogo armadilhado: “Se nos lembrarmos agora do que foi o Bloco Central (…) tudo teria sido impossível sem a grande capacidade de mobilização, sem a capacidade política mobilizadora do coletivo nacional que Mário Soares assegurou e nos permitiu sair da crise”, e que 2015 era “um bom ano para o país pensar no seu futuro”. E que espécie de mistela é que o senhor Costa nos propõe com este “Sentido de país coletivo”?
Deste “trigo-roxo” já temos que chegue trazido pelas mãos sujas do rançoso “arco da governação” PS/PSD/cds.
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Que o senhor Costa traga a Índia dentro de si é natural, meritório e disso se deve orgulhar. A imagem com estes floreados históricos é própria de quem nada tem para nos propor.







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