sábado, 28 de fevereiro de 2015

Teria discursado em mandarim? Nim!


O Ano da Cabra está a ser pouco seguro para o Costa e ponho em dúvida se chegará ao próximo ano chinês, Ano do Macaco, onde poderia continuar as suas momices. A rodagem para ‘primeiro-ministro’ começa com ratés e sem conseguir engrenar, nem mesmo dentro do próprio PS. Porque é que o Costa não discursou em mandarim?
Ano da CabraAno da Cabra
«Um ano pouco favorável para o nativo da cabra. Este ano pode começar de forma brilhante e poderá fazer muitos planos ou receber muitos convites, só depois os problemas e as complicações começarão a aparecer e seus ganhos podem ser extremamente diminuídos. Uma época em que deve moderar as expectativas e ser prático.»

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

BOM DIA VIZINHOS



BOM DIA VIZINHOS!

(pequena crónica de um futuro anunciado)

Encontrava-os quase todas as manhãs junto ao carro estacionado em frente à sua residência. Jovens, bem-parecidos e simpáticos, lançavam-lhe um “bom-dia vizinho” cordial, próprio de quem deseja que tudo se passe o melhor possível.

Que simpáticos! Em que andar residirão? É já tão pouco comum que no burburinho cotidiano alguém nos dê a salvação. Retribuía com igual franqueza e entrava na cidade.

Procurou saber junto da porteira em que apartamento vivia o jovem casal e, em retorno, envolto num sorriso comum a qualquer imbecil, ficou a saber que havia já algum tempo que os “vizinhos” residiam na viatura frente à porta do prédio.

Na manhã seguinte, retribuiu a saudação já com algum distanciamento e comentou com os colegas de trabalho, quadros de uma grande empresa, o insólito acontecimento; colegas que durante algum tempo, em estilo de chacota, lhe perguntavam: “então, como vão os teus vizinhos?”

E esses lobos manhosos com pele acrílica a imitar a de cordeiro não sentiam o drama; tão-pouco procuravam saber o que teria levado a que aquele casal se encontrasse em semelhante situação.

Uma das manhãs, olhando-os de soslaio, quis-lhe parecer que a jovem estava grávida; veio a saber que esse seria o seu terceiro filho e que os outros se encontravam com os avós; além disso, soube também que já haviam tido uma vida como a sua, repleta de sonhos próprios a todos os que amam a vida.

Algum tempo depois, soube que a multinacional onde trabalha equacionava a possibilidade de reduzir a produção: e os “lobos” andavam irrequietos, menos eloquentes não mais lhe perguntaram pelos “vizinhos”. Pela comunicação apelidada de social, soube que a empresa onde trabalhava um casal amigo, ambos engenheiros, ia deslocalizar-se para a China.

Do sector financeiro à indústria e comércio os despedimentos colectivos surgiam em catadupa. Amoleceu o ar empertigado de yuppie triunfante e, de semblante carregado, reflectia a intranquilidade envolvente. É certo que tinha algum património e com pais e sogros relativamente bem instalados não se antevia, pelo menos de imediato, a viver numa viatura. Mas… e se essas almofadas um dia lhe faltassem?

Pelas manhãs, ao sair para o trabalho, procurava ter a iniciativa de dar os bons dias aos que passou a considerar seus vizinhos, e sentia uma necessidade enorme de com eles entabular conversa. O que lhes teria acontecido, qual a trajectória para tamanho infausto, como encaravam o futuro ou em que lhes poderia ser útil?

Bloqueado, não conseguiu saltar a barreira do medo, medo de ver reflectido o seu futuro na dos seus vizinhos.

O Inverno entristecia a noite com a chuva miudinha puxada a vento. Ao regressar a casa, deparou com a polícia municipal a rebocar todos os veículos mal estacionados. O carro dos seus vizinhos já lá não estava.

Deixou de ter um espelho; ficou com um pesadelo.

Pois é!

domingo, 22 de fevereiro de 2015

GRÉCIA, não me congratulo.



Sadicamente o ministro das Finanças alemão, Wolgang Schäuble, sintetizou a derrota grega com este comentário irónico:

«Os gregos certamente vão ter dificuldades em explicar aos seus eleitores este acordo».

Vivo e comungo da raiva do povo grego e sinto com ele a revolta que forçosamente lhe deixará sulcos indeléveis. Não acompanho os que se sente realizados por acertar num bilhete marcado. Penso no povo grego.

Não procuro determinar se foram ou não usados pelos seus representantes democraticamente eleitos, e a quem entregaram como escudo toda a sua dignidade. O mal de qualquer povo é também o meu, porque dele sou parte.

Foi mais uma lição que o fará refletir e procurar novos caminhos. A história sempre assim foi escrita.

Muitas lágrimas de desespero irão adubar a revolta helénica.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

António Costa gato-pingado de Abril



(aqui)
 
O CDS é a alma do PS. Quando propõem que o 25 de novembro seja oficialmente festejado, expressa o sentir dos dirigentes socialistas, pontas de lança que foram no assassinato do 25 de Abril.

O PS levanta o braço esquerdo com o cravo segurando na mão direita o punhal, é a perfídia despudorada, a máscara que se confunde com o rosto.

António Costa abre os portões do Município e do PS à extrema-direita com a qual cada vez mais se confunde, indicando o caminho aos socialistas-transgénicos:
A PASOKidação!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

E vão mais três.


Quem contraria o liberal Tio Sam pode ter os dias contados. Ainda não há muito Philip Marshal e toda a família, nem o cão escapou, foram eliminados.
Três jornalistas de renome empenhados em desmascarar a versão oficial do 11/9, como por acaso ou estranha coincidência, deixaram de importunar os senhores do mundo.

Ned Colt faleceu no dia 10 e Bob Simon no dia 11
 David Carr - em baixo - faleceu no dia 12 de fevereiro de 2015
vídeo elucidativo