quinta-feira, 2 de março de 2017

Ler José Quitério



 ... é abrir janelas em todas as direções.
 
«Desde a resolução do Congresso Internacional de Trabalhadores de Paris, em 1889, que o 1º de Maio é dedicado à festa universal do trabalho. E, curiosamente, a primeira comemoração em Portugal fez-se em 1890 com «um passeio ao campo». O acordar da virilidade dos homens e das plantas, a influência do culto natural na combatividade humana. Nas nobres palavras de Rocha Peixoto, escritas em 1894, «aí está o 1º de Maio, dia escolhido pelo obreiro de todo o mundo, como hostilidade e como prenúncio, para a grande e inevitável campanha de uma emancipação e de uma vindicta: conta a saldar com os que mais têm sentido a dureza da injustiça e o amargo do Sofrimento».
   Ao cabo e ao resto isto está tudo ligado: triunfo da seiva nova e procriadora --o Trabalho (exaltação da fecundidade)--, sobre a força estéril e nociva – o Capital (esconjuro da entidade maléfica).
    Assim seja.

Capítulo IV – AS MAIAS, pág. 240 do livro de José Quitério
“BEM COMER & CURIOSIDADES

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